O que é Cloridrato de paroxetina (port 344/98 lista c1)
O cloridrato de paroxetina é indicado para o tratamento de ADULTOS que apresentam
algumas das condições abaixo:
- depressão (mesmo que, anteriormente, outros antidepressivos não tenham sido
eficazes);
- comportamento obsessivo ou compulsivo (incontrolado);
- ataques de pânico, inclusive os causados por fobia (pavor) de lugares abertos
(agorafobia);
- ansiedade generalizada (sensação de muita ansiedade ou nervosismo em situações
rotineiras), inclusive em situações que exigem contato social;
- ansiedade seguida de evento traumático (transtorno de estresse pós-traumático):
acidente de carro, assalto ou desastre natural, como enchente ou terremoto.
cloridrato de paroxetina não é indicado no tratamento de crianças e adolescentes
menores de 18 anos (ver, na seção 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?, o item Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos).
Antes de tomar Cloridrato de paroxetina (port 344/98 lista c1)
Advertências e precauções
Se você responder SIM a qualquer uma das perguntas abaixo, consulte seu médico
porque, nesses casos, cloridrato de paroxetina deve ser usado com cautela.
- Você usa (ou usou nas últimas duas semanas) medicamentos antidepressivos
chamados de inibidores da monoaminoxidase (IMAO)?
- Você usa (ou usou nas últimas duas semanas) um antibiótico chamado
linezolida?
- Você usa medicamentos à base de tioridazina?
- Você usa medicamentos à base de pimozida?
- Você já apresentou crises de mania (hiperatividade ou excitação
incontrolável)?
- Você tem problemas no fígado, no coração ou nos rins?
- Você sofre de epilepsia ou já teve um ataque epiléptico (crise convulsiva)?
- Você está grávida, sob suspeita de gravidez ou amamentando?
- Você tem apresentado sintomas como agitação ou mania durante o
tratamento?
- Você tem glaucoma (pressão alta nos olhos)?
- Você está se tratando com medicamentos que aumentam o risco de
sangramento?
- Você tem esquizofrenia ou toma medicamentos para tratar essa condição?
- Você faz alguma outra forma de tratamento antidepressivo?
- Você está em tratamento com eletroconvulsoterapia (ECT)?
- Você está utilizando tamoxifeno (tratamento ou prevenção do câncer de
mama)?
Os médicos devem monitorar cuidadosamente os pacientes que apresentam história
de pensamento e/ou comportamento suicida. Durante o tratamento com
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antidepressivos, o risco de suicídio aumenta no estágio inicial da recuperação. Os
adultos jovens, especialmente os que têm transtorno depressivo maior, podem ter um
aumento no risco do comportamento suicida durante o tratamento com cloridrato de
paroxetina . Em caso de dúvida, peça orientação ao seu médico.
Se você tem mais de 65 anos, cloridrato de paroxetina pode provocar redução da
concentração de sódio no sangue, o que causa sonolência e fraqueza. Se já
apresentou algum desses sintomas, consulte seu médico.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas
Antes de dirigir veículos ou de operar máquinas, observe se cloridrato de paroxetina
lhe causa cansaço ou sono. Caso isso ocorra, evite tais atividades.
Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois
sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos
cloridrato de paroxetina não é recomendado para crianças e adolescentes menores de
18 anos de idade.
Os pacientes dessa faixa etária tratados com antidepressivos apresentam um aumento
do risco de ocorrência de pensamento e/ou comportamento suicida.
Medicamentos como o cloridrato de paroxetina podem afetar o seu esperma. A
fertilidade em alguns homens pode ser reduzida durante a utilização de
cloridrato de paroxetina.
Interações medicamentosas
Informe seu médico se você usa ou usou recentemente outros medicamentos. Assim
como cloridrato de paroxetina pode modificar a ação de outros medicamentos, estes
também podem afetar a ação de cloridrato de paroxetina. É possível que os seguintes
medicamentos interfiram nos efeitos de cloridrato de paroxetina:
- outros antidepressivos;
- outras drogas que afetam a serotonina, como lítio, linezolida, cloreto de metiltionina (azul de metileno), tramadol, triptofano, erva-de-são-joão e certos medicamentos para
enxaqueca;
- fentanila (utilizada em anestesia ou para tratar dor crônica);
- certos medicamentos usados no tratamento de irregularidades dos batimentos
cardíacos (arritmias);
- alguns medicamentos utilizados para tratar a esquizofrenia; como a risperidona e
tioridazina por exemplo;
- prociclidina, usada no tratamento da doença de Parkinson ou de outros transtornos
do movimento;
- pimozida;
- fosamprenavir/ritonavir;
- anticonvulsivantes, como carbamazepina, fenitoína e valproato de sódio;
- inibidores das enzimas metabolizadoras, tais como fenobarbital e rifampicina;
- atomoxetina, utilizada no tratamento do transtorno do déficit de atenção e
hiperatividade (TDAH);
- metoprolol, usado no tratamento de pressão alta, irregularidades dos batimentos
cardíacos (arritmias) e angina;
- certos medicamentos que podem afetar a coagulação sanguínea e aumentar o
sangramento, como anticoagulantes orais (varfarina), AAS (ácido acetilsalicílico) e
outros anti-inflamatórios não esteroidais (como o ibuprofeno); tamoxifeno (utilizado no tratamento ou prevenção do câncer de mama).
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Assim como ocorre com o uso de outras drogas, não é aconselhável ingerir bebidas
alcoólicas durante o tratamento com cloridrato de paroxetina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso
para sua saúde.
ONDE, COMO E
MEDICAMENTO?
POR
QUANTO
TEMPO
POSSO
GUARDAR
ESTE
Cuidados de armazenamento
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Aspecto físico/ características organolépticas
Os comprimidos revestidos de cloridrato de paroxetina de 20 mg são brancos, de
formato oblongo e biconvexo, com vinco em um dos lados e liso do outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico
para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Como tomar Cloridrato de paroxetina (port 344/98 lista c1)
Modo de usar
Siga as instruções do médico sobre o modo de usar e os horários de tomar os
comprimidos. Seu médico vai orientar você sobre o número de comprimidos que deve
usar por dia.
Recomenda-se tomar cloridrato de paroxetina em dose única diária, pela manhã, com
a alimentação. Você deve engolir os comprimidos, de preferência com um copo de
água.
Posologia
As doses variam de acordo com a indicação do médico.
A maior parte dos adultos deve tomar de 20 mg (um comprimido) a 40 mg (dois
comprimidos) de cloridrato de paroxetina por dia.
Se você tem mais de 65 anos, a dose máxima recomendada é de 40 mg (dois
comprimidos) por dia.
Seu médico pode iniciar o tratamento com doses menores e aumentá-las com o
passar do tempo.
Para o tratamento de obsessões e compulsões, o médico pode sugerir doses de
cloridrato de paroxetina maiores que 60 mg (três comprimidos) por dia.
Assim como acontece com outros medicamentos psicoativos, você deve evitar a
interrupção repentina do tratamento com cloridrato de paroxetina.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
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7.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de uma dose, aguarde e tome cloridrato de paroxetina, no
horário normal, na manhã seguinte. Não tome nem administre duas doses ao mesmo
tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou
cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Algumas das reações adversas listadas a seguir podem diminuir de intensidade e
frequência com a continuação do tratamento e geralmente não causam sua
suspensão.
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam
este medicamento)
- enjoo
- alterações da função sexual normal, como impotência e ejaculação precoce.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento)
- astenia (ausência ou perda da força muscular)
- ganho de peso corporal
- sudorese (aumento do suor)
- prisão de ventre, diarreia, vômitos, boca seca
- bocejos
- visão turva
- vertigem, tremores e dor de cabeça
- sonolência, dificuldade de dormir, agitação, sonhos anormais (inclusive
pesadelos)
- aumento dos níveis de colesterol do sangue
- diminuição do apetite
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento)
- alterações da frequência da urina tais como retenção urinária, incontinência
urinária
- erupções da pele (rash cutâneo)
- midríase (dilatação da pupila dos olhos)
- queda da pressão sanguínea quando você se levanta ou após permanecer muito
tempo na mesma posição (hipotensão postural)
- aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia sinusial)
- distúrbios extrapiramidais (houve relatos de distúrbios extrapiramidais, inclusive
de distonia orofacial, ocorridos em pacientes com transtornos de movimento
subjacentes ou que faziam uso de medicação neuroléptica)
- confusão, alucinações
- sangramento anormal, predominantemente da pele e das membranas mucosas
(sobretudo equimose)
Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento)
- hiperprolactinemia/galactorreia-produção de leite (mesmo quando a mulher não
estiver amamentando)
- alteração/elevação dos resultados dos exames de enzimas do fígado
- sensação de cansaço associada com incapacidade de permanecer sentado ou
de pé (acatisia)
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- convulsões
- irresistível vontade de mover as pernas (síndrome das pernas inquietas)
- baixos níveis de sódio no sangue, especialmente em pacientes idosos
(hiponatremia)
- manifestações maníacas (tais sintomas também podem ser decorrentes de
doença subjacente)
Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam
este medicamento)
- diminuição da quantidade de plaquetas (elementos do sangue que ajudam na
coagulação)
- manifestações alérgicas graves, inclusive reações anafiláticas e angioedema
(alergia grave que ocorre sob a pele)
- aumento dos níveis do hormônio (ADH) que causa retenção de líquidos/água
- síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético (ADH)
- síndrome serotoninérgica (um grupo de sintomas que pode abrangeragitação,
confusão, sudorese, alucinações, aumento dos reflexos, espasmo muscular,
tremor e aceleração dos batimentos cardíacos)
- pressão alta no interior dos olhos (glaucoma agudo)
- sangramento no estômago e intestino
- problemas do fígado (como hepatite, às vezes associada com icterícia ou
insuficiência hepática)
- inchaço dos braços e das pernas
- reações cutâneas graves (incluindo eritema multiforme, síndrome de StevensJohnson e necrólise epidérmica tóxica), urticária, reações de fotossensibilidade (sensibilidade aos raios solares)
Sintomas observados na interrupção do tratamento com cloridrato de paroxetina
Reações comuns (ocorrem de 1% a 10% dos pacientes)
- tonteira
- distúrbios sensoriais
- distúrbios do sono (inclusive sonhos intensos)
- ansiedade
- dor de cabeça
Reações incomuns (ocorrem de 0,1% a 1% dos pacientes)
- agitação
- enjoo
- tremor
- confusão
- sudorese
- diarreia
Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos
Quando cloridrato de paroxetina foi testado em crianças e adolescentes menores de
18 anos com transtorno depressivo maior, transtorno obsessivo-compulsivo ou
ansiedade social, observaram-se efeitos indesejáveis além dos registrados em
adultos.
Os eventos indesejáveis mais comumente observados nos pacientes dessa faixa de
idade, quando tratados com cloridrato de paroxetina, foram:
- alterações emocionais, inclusive autoflagelação, pensamento e/ou
comportamento suicida, choro e alterações de humor
- hostilidade e comportamento irritável
- diminuição do apetite
- tremor (incontrolável)
- sudorese
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- inchaço
- hiperatividade
- agitação
- hipercinesia
Nas crianças e adolescentes dos estudos clínicos, durante o aumento de doses ou
durante a descontinuação do tratamento, foram observados: labilidade emocional
(incluindo comportamento ou pensamento suicida, alterações de comportamento ou
choro), nervosismo, tonteira, náusea e dor abdominal.
Os sintomas decorrentes da interrupção do tratamento, quase sempre ocorrem nos
primeiros dias de interrupção ou, muito raramente, se você se esquecer de tomar uma
dose. Entretanto, são mais comuns quando se interrompe o tratamento de forma
repentina. Nunca interrompa o tratamento sem consultar seu médico. Na maioria dos
casos, os sintomas são autolimitados (se resolvem por si sós) e desaparecem em
alguns dias. Entretanto, se você sentir que os sintomas indesejáveis são muito fortes,
consulte seu médico para obter orientação.
Há aumento do risco de ocorrência de fratura óssea entre as pessoas que tomam
cloridrato de paroxetina. Esse risco é maior durante as primeiras fases do tratamento.
Se você sentir algum outro efeito indesejável não mencionado aqui, avise seu médico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas
com este medicamento entrando em contato através do Sistema de Atendimento
ao Consumidor (SAC) pelo telefone 0800 701 22 33.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
As experiências de superdosagem de cloridrato de paroxetina demonstraram os
seguintes sintomas: febre, alterações da pressão arterial, contrações musculares
involuntárias, ansiedade e aumento do ritmo dos batimentos do coração.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 60 01 se você precisar de mais
orientações sobre como proceder.
III- DIZERES LEGAIS
MS - 1.1213.0352
Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge Garcia Guimarães - CRF-SP n° 12.449
Fabricado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos - SP
Registrado por:
Biosintética Farmacêutica Ltda.
Av. das Nações Unidas, 22.428
São Paulo - SP
CNPJ 53.162.095/0001-06
Indústria Brasileira
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