Epilepsia: DEPAKOTE SPRINKLE (divalproato de sódio) é destinado, isoladamente ou em
combinação a outros medicamentos, no tratamento de pacientes (adultos e crianças acima de 10 anos) com crises parciais complexas, que ocorrem tanto de forma isolada quanto em associação com outros tipos de crises convulsivas, e no tratamento de quadros de ausência simples e complexa. Ausência simples é definida como breve perda dos sentidos ou perda de consciência, acompanhada por determinadas descargas epilépticas generalizadas, sem outros sinais clínicos detectáveis. Ausência complexa é a expressão utilizada quando outros sinais também estão presentes.
Antes de tomar Depakote
Encefalopatia associada ao uso concomitante de topiramato).
Comportamento e ideação suicida: tem sido relatado um aumento no risco de pensamentos e comportamentos suicidas em pacientes que utilizam medicamentos antiepilépticos para qualquer
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indicação. O risco aumentado de comportamento ou pensamentos suicidas com medicamentos
antieplépticos foi observado logo em uma semana após o início do tratamento medicamentoso com os antiepilépticos e persistiu durante todo o período em que o tratamento foi avaliado. O risco relativo de comportamento ou pensamentos suicidas foi maior em estudos clínicos para epilepsia do que em estudos para condições psiquiátricas ou outras porém, as diferenças com relação ao risco absoluto tanto para epilepsia quanto para condições psiquiátricas foram similares. Pacientes tratados com um antiepiléptico para qualquer indicação devem ser monitorados para emergências ou piora da depressão, comportamento ou pensamentos suicidas, e/ou qualquer mudança incomum de humor ou
comportamento.
Epilepsia e muitas outras doenças para as quais os antiepilépticos são prescritos estão associadas com morbidade e um aumento no risco de comportamento e pensamentos suicidas. Pacientes, seus responsáveis e familiares devem ser informados que os antiepilépticos aumentam o risco de comportamento e pensamentos suicidas e aconselhados sobre a necessidade de estarem alerta para surgimento ou piora dos sinais e sintomas de depressão, qualquer mudança incomum de humor ou comportamento ou o surgimento de comportamento e pensamentos suicidas ou pensamentos sobre automutilação. Comportamentos suspeitos devem ser informados imediatamente aos profissionais de saúde.
Interação com antibióticos carbapenêmicos: antibióticos carbapenêmicos (ex. ertapenem, imipenem e meropenem) podem reduzir as concentrações séricas de valproato a níveis subterapêuticos, resultando em perda de controle das crises. Os níveis séricos de valproato devem ser monitorados frequentemente após o início da terapia com carbapenêmicos. As concentrações séricas de valproato devem ser frequentemente monitoradas após o início do tratamento com carbapenem. Tratamento alternativo com antibacterianos e anticonvulsivantes deve ser considerado se os níveis séricos de valproato apresentarem queda significativa ou deterioração do controle das crises (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Interações Medicamentosas
Antibióticos Carbapenêmicos).
Trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas): a frequência de efeitos adversos
(particularmente enzimas hepáticas elevadas e trombocitopenia) pode estar relacionada à dose. O benefício terapêutico que pode acompanhar as maiores doses deverá, portanto, ser considerado pelo médico contra a possibilidade de maior incidência de eventos adversos.
Disfunção hepática: ver 3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? e 4. O
QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Hepatotoxicidade.
Hiperamonemia (excesso de amônia no organismo): foi relatada o excesso de amônia em associação com a terapia com valproato e pode estar presente mesmo com testes de função do fígado normais. Pacientes que desenvolverem sinais ou sintomas de encefalopatia hiperamônica (alteração das funções do cérebro por aumento de amônia no sangue) inexplicável, letargia (perda temporária ou completa da sensibilidade e do movimento), vômitos e mudanças no status mental durante o tratamento com DEPAKOTE ER (divalproato de sódio) devem ser tratados imediatamente, e o nível de amônia deve ser mensurado. Hiperamonemia também deve ser considerada em pacientes que apresentam hipotermia (queda de temperatura do corpo abaixo do normal) (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE
USAR ESTE MEDICAMENTO? Hipotermia). Se a amônia estiver elevada, a terapia com
valproato deve ser descontinuada.
Intervenções apropriadas para o tratamento da hiperamonemia devem ser iniciadas, e os pacientes devem ser submetidos à investigação para determinar possíveis desordens do ciclo da ureia (ver 3.
Como tomar Depakote
As cápsulas de DEPAKOTE SPRINKLE são administradas oralmente e podem ser ingeridas inteiras ou administradas abrindo-se cuidadosamente a cápsula e espalhando todo o seu conteúdo em uma pequena porção de alimentos pastosos. A mistura medicamento/alimento deverá ser imediatamente engolida (evitar mastigar) e não estocada para o uso. Cada cápsula apresenta um tamanho adequado para permitir a fácil abertura.
As doses mínima e máxima de valproato que podem ser administradas com segurança ao paciente são, respectivamente, 10-15 mg/kg/dia e 60 mg/kg/dia. Seu médico dará a orientação necessária para o seu tratamento.
Epilepsia
A dose inicial recomendada é de 10-15 mg/kg/dia (única exceção nas crises de ausência simples e complexas 15mg/kg/dia) , devendo ser aumentada, pelo médico, de 5 a 10 mg/kg/semana até a obtenção da resposta clínica desejada, não ultrapassando a dose de 60 mg/kg/dia, administrados em doses diárias divididas (2 a 3 vezes ao dia) para alguns pacientes. De maneira geral, a resposta ótima é alcançada com doses menores que 60 mg/kg/dia (não existem dados sobre a segurança do valproato para uso de doses superiores a essa).
Em caso de uso concomitante de medicamentos antiepilépticos (tanto durante conversão para monoterapia quanto durante tratamento adjuvante), as dosagens desses podem ser reduzidas pelo médico em aproximadamente 25% a cada duas semanas. Esta redução pode ser iniciada no começo do tratamento com divalproato de sódio ou atrasada por uma a duas semanas em casos em que exista a preocupação de ocorrência de crises com a redução. A velocidade e duração desta redução do medicamento antiepiléptico concomitante pode ser muito variável e os pacientes devem ser monitorados rigorosamente durante este período com relação a aumento da frequência das convulsões. Como o valproato pode interagir com estas ou com outros medicamentos anticonvulsivantes coadministrados, recomenda-se a realização de determinações periódicas da concentração plasmática destes medicamentos durante a fase inicial do tratamento. Não foi estabelecida uma boa correlação entre dose diária, concentração sérica e efeito terapêutico; no entanto, concentrações séricas terapêuticas de valproato para a maioria dos pacientes com epilepsia tem variado entre 50 a 100 mcg/mL. Alguns pacientes podem ser controlados com concentrações maiores ou menores. Seu médico dará a orientação necessária para o seu tratamento.
Interrupção do tratamento: Os anticonvulsivantes não devem ser descontinuados abruptamente nos pacientes para os quais estes fármacos são administrados para prevenir convulsões tipo grande mal, pois há grande possibilidade de precipitar um estado de mal epiléptico, com subsequente má oxigenação cerebral e risco de morte. A interrupção repentina do tratamento com este medicamento cessará o efeito terapêutico, o que poderá ser prejudicial ao paciente devido às características da doença para a qual este medicamento está indicado.
Conversão de DEPAKENE (ácido valproico/valproato de sódio) para DEPAKOTE
SPRINKLE (divalproato de sódio): Assim como com outros produtos que contem valproato, as doses de divalproato de sódio devem ser individualizadas e o ajuste de dose pode ser necessário. A apresentação de sprinkle é bioequivalente às apresentações de ácido valpoico/valproato de sódio. DEPAKOTE SPRINKLE deve ser administrado na mesma dose diária e no mesmo esquema que
DEPAKENE, podendo, após a estabilização das crises, ser adotado um esquema de doses diárias divididas (2 a 3 vezes ao dia) para alguns pacientes.
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Populações especiais
Pacientes idosos: em pacientes idosos a dose deve ser aumentada mais lentamente e com
monitorização da ingestão de alimentos e líquidos, desidratação, sonolência e outros eventos adversos. Reduções da dose ou interrupção do tratamento com DEPAKOTE SPRINKLE (divalproato de sódio) devem ser consideradas em pacientes com sonolência excessiva e ingestão de alimento ou líquidos diminuídos. A melhor dose terapêutica deverá ser alcançada com base na resposta clínica. Dose liberada: a estimativa da dose liberada do medicamento em 15 minutos é de no máximo 20% e em 4 horas é de no mínimo 85%.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ESQUECER DE USAR O MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. Entretanto, se estiver próximo do horário de tomar a próxima dose do medicamento, pule a dose esquecida.
Não tome duas cápsulas de uma única vez para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista,
Possíveis reações adversas Depakote
Epilepsia
O divalproato foi geralmente bem tolerado, sendo que a maioria dos eventos adversos foi considerada leve a moderada. A intolerância foi a principal razão para a descontinuação nos pacientes tratados com divalproato de sódio. Como os pacientes foram também tratados com outros medicamentos
antiepilépticos, não é possível, na maioria dos casos, determinar se os eventos adversos são associados ao divalproato de sódio somente ou à combinação deste com outros medicamentos antiepilépticos. Os eventos adversos relatados por 5 % dos pacientes tratados com divalproato de sódio como terapia adjuvante para crises parciais complexas foram: enjoo, dor de cabeça, fraqueza, vômito, sonolência, tremor, tontura, dor abdominal, visão dupla, diarreia, ambliopia/embaçada, síndrome gripal, infecção respiratória, perda do apetite, indigestão, falta de coordenação dos movimentos, movimentos involuntários e rápidos do globo ocular, labilidade emocional, alteração no pensamento, queda de cabelo, perda de peso, febre, constipação, perda da memória, bronquite e rinite.
Os eventos adversos que requerem tratamento emergencial reportados por 5% dos pacientes que ingeriram altas doses de divalproato de sódio e para aqueles eventos adversos que ocorreram em maior proporção no grupo de baixa dose de divalproato de sódio como monoterapia para crises parciais complexas são: dor de cabeça, tremor, enjoo, sonolência, redução do número de plaquetas no sangue, perda de cabelo, diarreia, vômito, fraqueza, infecção respiratória, tontura, insônia, dor abdominal, perda de apetite, indigestão, nervosismo, ganho de pesoinchaço periférico, faringite, ambliopia/visão embaçada, zumbido, amnesia, movimentos involuntários e rápidos do globo ocular, hematoma, depressão e falta de ar.
Como os pacientes foram também tratados com outros medicamentos antiepilépticos, não é possível, na maioria dos casos, determinar se os efeitos adversos são associados ao divalproato de sódio somente ou à combinação deste com outros medicamentos antiepilépticos.
Os seguintes eventos adversos foram reportados por mais de 1% mas menos que 5% dos pacientes tratados com divalproato de sódio nos estudos controlados para crises parciais complexas: Gerais: dor nas costas, dor no peito e mal estar.
Cardiovasculares: taquicardia, pressão alta e palpitação.
Gastrointestinais: aumento do apetite, flatulência, vômito com sangue, arroto, inflamação do pâncreas e abscesso periodontal.
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Hematológicas: manchas vermelhas não salientes da pele.
Metabólicos/Nutricionais: AST e ALT aumentadas.
Musculoesqueléticas: dor muscular, contração muscular, dor nas articulações, cãibra na perna, fraqueza muscular.
Neurológicas/Psiquiátricas: ansiedade, confusão, alteração na marcha, sensações cutâneas sem estimulação, aumento da rigidez muscular, incoordenação, alteração nos sonhos e transtorno de personalidade.
Respiratórias: sinusite, tosse aumentada, pneumonia e sangramento nasal.
Dermatológicas: vermelhidão da pele, prurido e pele seca.
Sensoriais: alteração no paladar, na visão e audição, surdez e otite média.
Urogenitais: incontinência urinária, inflamação nos tecidos da vagina, cólica menstrual, ausência de menstruação e aumento do volume urinário.
Outras populações de pacientes
Os eventos adversos que foram relatados com todas as formas de dosagem de valproato em estudos clínicos sobre o tratamento de epilepsia, ou em relatos espontâneos e de outras fontes, são listados a seguir:
Gastrointestinais: os efeitos colaterais mais frequentemente relatados no início do tratamento são náusea, vômito e indigestão. São efeitos usualmente transitórios e raramente requerem interrupção do tratamento. Diarreia, dor abdominal e constipação foram relatados. Tanto falta de apetite com perda de peso, quanto aumento do apetite com ganho de peso também foram relatados. A administração de comprimidos revestidos de divalproato de sódio de liberação entérica pode resultar na redução dos eventos adversos gastrointestinais em alguns pacientes.
Neurológicas: foram observados efeitos sedativos em pacientes sob tratamento com valproato isoladamente, porém, esses são mais frequentes em pacientes recebendo terapias combinadas. A sedação geralmente diminui com a redução de outros medicamentos antiepilépticos administrados concomitantemente. Foram relatados tremores (podem ser dose-relacionados), alucinações, falta de coordenação dos movimentos, dor de cabeça, movimentos involuntários e rápidos do globo ocular, visão dupla, movimentos espasmódicos involuntários , áreas sem visão dentro do campo de visão, dificuldade na articulação das palavras, vertigem, confusão, incoordenação motora, perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo, vertigem, incoordenação motora, comprometimento da memória, desordem cognitiva e parkinsonismo. Raros casos de coma ocorreram em pacientes recebendo valproato isolado ou em combinação com fenobarbital. Em raros casos, alterações das funções do cérebro, com febre desenvolveu-se logo após a introdução da monoterapia com valproato, sem evidência de disfunção hepática ou níveis plasmáticos altos inapropriados de valproato. Embora a recuperação tenha sido descrita após a suspensão do medicamento, houve casos fatais em pacientes com encefalopatia hiperamonêmica, particularmente em pacientes com distúrbios do ciclo da ureia subjacente (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO? Distúrbios do Ciclo da Ureia e Hiperamonemia e Encefalopatia associada
ao uso concomitante de topiramato e Hiperamonemia).
A exposição intrauterina ao valproato foi associada à atrofia cerebral com variados
níveis/manifestações do comprometimento neurológico, incluindo retardo do desenvolvimento e prejuízo psicomotor (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?).
Dermatológicas: perda temporária de cabelos, erupções cutâneas, fotossensibilidade, coceira generalizada, eritema multiforme, e síndrome de Stevens-Johnson. Casos raros de doença cutânea potencialmente letal na qual a camada superior da pele desprende-se em camadas foram relatados, incluindo um caso fatal num lactente de seis meses de idade recebendo valproato e vários outros medicamentos concomitantes. Reações cutâneas sérias foram relatadas com o uso concomitante de lamotrigina e valproato (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO? Interações Medicamentosas - Lamotrigina).
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Psiquiátricas: instabilidade emocional, depressão, psicose, agressividade, hostilidade, hiperatividade psicomotora, agitação, distúrbio de atenção, comportamento anormal, desordem do aprendizado e deterioração do comportamento.
Musculoesqueléticas: fraqueza - foi verificado em estudos, relatos de diminuição de massa óssea, levando potencialmente a osteoporose (diminuição da massa óssea) e osteopenia (diminuição da densidade óssea), durante tratamento por longo período com medicações anticonvulsivantes, incluindo o valproato. Alguns estudos indicaram que o suplemento de cálcio e vitamina D pode ser benéfico à pacientes crônicos em terapia com valproato.
Hematológicas: redução do número de plaquetas no sangue e inibição da fase secundária da agregação plaquetária podem ser refletidos em alteração do tempo de sangramento, pequeno ponto vermelho no corpo, hematomas, sangramento do nariz ou hemorragia (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE
USAR ESTE MEDICAMENTO? Geral e Interações Medicamentosas - Varfarina). Aumento
no número dos linfócitos relativo, aumento do tamanho das hemácias, distúrbio na coagulação do sangue, diminuição de glóbulos brancos do sangue, aumento da concentração de eosinófilos no sangue, anemia incluindo macrocítica com ou sem deficiência de folato, supressão da medula óssea, diminuição das células do sangue, anemia aplásica, agranulocitose e deficiência de enzimas no organismo intermitente foram notadas.
Hepáticas: são frequentes pequenas elevações das enzimas transaminases (AST e ALT) e de DHL, que parecem estar relacionadas às doses. Ocasionalmente, os resultados de exames de laboratório incluem também aumentos de bilirrubina sérica e alterações de outras provas de função hepática. Tais resultados podem refletir toxicidade do fígado potencialmente grave (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Hepatotoxicidade).
Endócrinas: menstruação irregular, ausência de menstruação secundária, aumento das mamas, produção de leite fora do período pós-parto ou de lactação e inchaço da glândula parótida e testes anormais da função da tireoide, incluindo hipotireoidismo (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Geral). Existem raros relatos espontâneos de doença do
ovário policístico. A relação causa e efeito não foi estabelecida.
Pancreáticas: foi relatada inflamação no pâncreas aguda em pacientes recebendo valproato, incluindo raros casos fatais (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Pancreatite).
Metabólicas: excesso de amônia no organismo (ver 4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR
ESTE MEDICAMENTO? Hiperamonemia), redução do sódio no sangue e secreção do hormônio
antidiurético alterados. Existem raros relatos de distúrbio da função excretora dos rins ocorrendo principalmente em crianças. Diminuição das concentrações de carnitina também foi observada, embora a relevância clínica deste achado seja desconhecida. Elevada concentração plasmática de glicina foi associada a evolução fatal em um paciente com hiperglicinemia não cetótica preexistente. Urogenitais: micção noturna e infecção do trato urinário.
Sensoriais: perda auditiva, irreversível ou reversível, foi relatada; no entanto, a relação causa e efeito não foi determinada. Dor de ouvido também foi relatada.
Neoplásicas benignas, malignas e inespecíficas (incluindo cistos e pólipos):Síndrome
mielodisplásica (grupo de doenças do sangue) .
Respiratórias, torácicas e mediastinais: acumulação excessiva de fluido na cavidade pleural. Outras: reação alérgica, reação alérgica grave, inchaço de extremidades, lupus eritematoso, dor nos ossos, tosse aumentada, pneumonia, inflamação no ouvido, diminuição na frequência cardíaca, inflamação da parede do vaso sanguíneo, febre e temperatura corporal menor que a normal. Mania
Apesar da segurança e eficácia de DEPAKOTE SPRINKLE não terem sido avaliadas no tratamento de episódios maníacos associados com transtorno bipolar, os seguintes eventos adversos não listados anteriormente foram relatados por 1% ou mais dos pacientes em dois estudos clínicos com divalproato de sódio em comprimidos.
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Gerais: calafrios, dor na nuca, rigidez do pescoço.
Sistema cardiovascular: pressão baixa, hipotensão postural e vasodilatação.
Sistema digestório: incontinência fecal, gastroenterite e inflamação na língua.
Sistema musculoesquelético: artrose.
Sistema nervoso: agitação, ausência total de reação aos estímulos exteriores, hipocinesia, reflexo aumentado, discinesia tardia e vertigem.
Pele e anexos: furunculose, erupções maculopapulares, seborreia.
Sentidos especiais: conjuntivite, olho ressecado e dor ocular
Sistema urogenital: disúria.
Enxaqueca
Apesar da segurança e eficácia de DEPAKOTE SPRINKLE não terem sido avaliadas na profilaxia de enxaqueca, os seguintes eventos adversos não listados anteriormente foram relatados por 1% ou mais dos pacientes em dois estudos clínicos com divalproato de sódio em comprimidos.
Geral: inchaço facial.
Sistema digestório: boca seca e estomatite.
Sistema urogenital: cistite, metrorragia e hemorragia vaginal.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações
indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR GRANDE QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não tome doses superiores às recomendadas pelo médico.
Doses de DEPAKOTE SPRINKLE (divalproato de sódio) acima do recomendado podem resultar em sonolência, bloqueio do coração e coma profundo. Nesses casos, o paciente deverá ser encaminhado imediatamente para cuidados médicos.
Em situações de superdosagem, a hemodiálise ou hemodiálise mais hemoperfusão podem resultar em um remoção significativa do medicamento. O benefício da lavagem gástrica ou vômito irá variar de acordo com o tempo de ingestão.
Medidas de suporte geral devem ser aplicadas, com particular atenção para a manutenção de fluxo urinário adequado. O uso de naloxona pode ser útil para reverter os efeitos depressores de doses elevadas de valproato de sódio sobre o sistema nervoso central, entretanto, como a naloxona pode, teoricamente reverter os efeitos antiepilépticos do valproato de sódio, deve ser usada com precaução em pacientes epilépticos.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
III) DIZERES LEGAIS
MS: 1.0553.0203
Farm. Resp.:
Ana Paula Antunes Azevedo
CRF-RJ nº 6572
Fabricado por:
AbbVie Inc.
N Waukegan Road, Illinois EUA
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CEP: 04566-905
Importado e Embalado por: Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rio de Janeiro - RJ
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Registrado por:
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CNPJ 56.998.701/0001-16
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Conservação Depakote
DEPAKOTE SPRINKLE (divalproato de sódio) deve ser armazenado em temperatura ambiente (1530ºC) e protegido da luz e umidade. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Caracteristicas físicas e caracteristicas organolépticas
DEPAKOTE SPRINKLE (divalproato de sódio) cápsulas de 125 mg apresenta-se como cápsulas de coloração branca e azul. Os microgrânulos são de coloração branca, praticamente sem odor.
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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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