Este medicamento é destinado ao tratamento de:
Artrite Reumatoide
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado para reduzir os sinais e sintomas, induzir uma
resposta clínica e remissão clínica maior, inibir a progressão dos danos estruturais e
melhorar a capacidade física em pacientes adultos com artrite reumatoide ativa de
intensidade moderada a grave, que apresentaram resposta inadequada a uma ou mais
drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARD). HUMIRA®
(adalimumabe) é destinado ao tratamento da artrite reumatoide grave, ativa e progressiva em pacientes não tratados com metotrexato previamente.
HUMIRA® (adalimumabe) pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com
metotrexato ou outra DMARD.
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Artrite Psoriásica
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado para reduzir os sinais e sintomas da artrite
psoriásica.
HUMIRA® (adalimumabe) pode ser utilizado isoladamente ou em combinação a drogas
antirreumáticas modificadoras do curso da doença (DMARD).
Espondilite Anquilosante
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado ao tratamento da espondilite anquilosante ativa em
pacientes que responderam inadequadamente à terapia convencional.
Doença de Crohn
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado para reduzir sinais e sintomas e induzir e manter a
remissão clínica em pacientes adultos com doença de Crohn ativa de intensidade
moderada a grave, que apresentaram resposta inadequada à terapia convencional.
HUMIRA® (adalimumabe) também é destinado para reduzir sinais e sintomas e induzir
remissão clínica em pacientes que passaram a não responder ou que são intolerantes ao
infliximabe.
Psoríase
HUMIRA® (adalimumabe) é destinado ao tratamento de psoríase em placas crônica
moderada a grave em pacientes adultos que têm indicação de terapia sistêmica ou
fototerapia e quando outras terapias sistêmicas forem menos apropriadas.
Artrite Idiopática Juvenil Poliarticular
HUMIRA® (adalimumabe) é indicado para a redução dos sinais e sintomas da artrite
idiopática juvenil poliarticular (AIJ) ativa, moderada a grave, em pacientes acima de 13 anos de idade.
HUMIRA® (adalimumabe) pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com
metotrexato.
HUMIRA® (adalimumabe) é uma das opções terapêuticas para o tratamento da AIJ após a
utilização de pelo menos um DMARD.
Antes de tomar Humira
Advertências e Precauções:
Com o objetivo de melhorar a rastreabilidade de produtos biológicos, o nome comercial e o lote do medicamento utilizado devem ser registrados.
Infecções: se você tiver alguma infecção, inclusive infecções crônicas ou localizadas,
consulte seu médico antes de iniciar o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe), pois o
tratamento com este produto não deve ser iniciado em pacientes com infecções ativas até que sejam controladas. Em caso de dúvida, consulte seu médico.
Durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe), você pode adquirir infecções com
mais facilidade. Informe seu médico o quanto antes se você apresentar sintomas como
febre, ferimentos, cansaço excessivo ou problemas dentários. Como com outros inibidores de TNF, infecções graves devido a bactérias, micobactérias, infecções fúngicas invasivas (histoplasmose disseminada ou extrapulmonar, aspergilose, coccidioidomicose), infecções virais [como pneumonia, pielonefrite (infecção do trato urinário), artrite séptica (doença infecciosa das articulações) e septicemia (infecção disseminada através da corrente
sanguínea)], casos de tuberculose e infecções oportunistas [como candidíase (infecção
causada pelo fungo Candida albicans), listeriose (infecção provocada pela bactéria
Listeria monocytogenes), legionelose (forma de pneumonia atípica causada pela bactéria
Legionella pneumophila) e pneumocistose (infecção causada pelo fungo Pneumocystis
jiroveci)] foram relatados em pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe).
Foram relatados casos de tuberculose, incluindo reativação e nova manifestação de
tuberculose, em pacientes recebendo HUMIRA® (adalimumabe). Os relatos incluíram
casos de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (ou seja, disseminada). Seu médico
verificará se você apresenta sinais ou sintomas de tuberculose antes do início do
tratamento. Para isto, será necessário seu histórico médico, uma radiografia do tórax e teste de tuberculina (PPD).
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É muito importante que você diga a seu médico se você já teve tuberculose, ou se você já teve ou tem contato muito próximo com alguém que tem ou já teve tuberculose. Se
sintomas de tuberculose (tosse persistente, perda de peso, cansaço excessivo, febre, apatia) ou qualquer outra infecção aparecerem durante e após o tratamento com HUMIRA®
(adalimumabe), avise seu médico imediatamente.
Se a tuberculose ativa for diagnosticada, o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) não
deve ser iniciado.
Se for diagnosticada tuberculose latente, antes que o tratamento com HUMIRA®
(adalimumabe) seja iniciado, deve-se iniciar a profilaxia antituberculose apropriada.
Avise seu médico se você apresentar histórico de infecções recorrentes ou outras
condições que aumentem o risco de contrair uma infecção.
Outras Infecções Oportunistas: infecções oportunistas, incluindo infecções fúngicas
invasivas, foram observadas em pacientes que receberam HUMIRA® (adalimumabe).
Pacientes que usam bloqueadores de TNF são mais suscetíveis a infecções fúngicas
graves, tais como histoplasmose, coccidioidomicose, blastomicose, aspergilose, candidíase e outras infecções oportunistas. Caso você tenha febre, mal-estar, perda de peso, sudorese (suor excessivo), tosse, dispneia (falta de ar) e/ou infiltrados pulmonares, ou outras
doenças sistêmicas graves, você deve imediatamente procurar o seu médico para uma
avaliação diagnóstica.
Para pacientes que residem ou viajam para regiões onde micoses são endêmicas, deve-se
suspeitar de infecções fúngicas invasivas se eles desenvolverem sinais e sintomas de
possível infecção fúngica sistêmica. Pacientes que desenvolvem uma infecção fúngica
grave são também advertidos a interromper o uso de bloqueadores de TNF até que a
infecção seja controlada.
Reativação da Hepatite B: o uso de inibidores de TNF foi associado à reativação do
vírus da hepatite B (HBV) em pacientes portadores crônicos deste vírus, sendo em alguns casos, fatal. A maioria destes relatos ocorreu em pacientes que receberam
concomitantemente outros medicamentos supressores do sistema imunológico, que
também podem contribuir para a reativação do HBV. Pacientes com risco de contrair
infecção por HBV devem ser avaliados pelo médico, quanto à evidência prévia de
infecção por HBV, antes do início do tratamento com inibidores de TNF. Avise seu
médico caso você seja portador do vírus da hepatite B. Pacientes portadores deste vírus e que requeiram terapia com inibidores de TNF devem ser cuidadosamente monitorados
quanto a sinais e sintomas da infecção ativa por HBV durante a terapia e por vários meses após o término da mesma. Seu médico deverá suspender o uso de HUMIRA®
(adalimumabe), caso você desenvolva a reativação do vírus HBV. Neste caso, seu médico
deverá iniciar terapia antiviral adequada.
Eventos neurológicos: os antagonistas de TNF, incluindo HUMIRA® (adalimumabe),
foram associados, em raros casos, com nova manifestação ou exacerbação de sintomas
clínicos e/ou evidência radiológica de doença desmielinizante do sistema nervoso central, incluindo esclerose múltipla, neurite óptica (inflamação do nervo óptico) e doença
desmielinizante periférica incluindo Síndrome de Guillain Barré. Se você tiver esclerose múltipla (doença neurológica crônica) ou qualquer outra doença do sistema nervoso em
que a bainha de mielina dos neurônios é danificada, seu médico decidirá se você deve ou não receber HUMIRA® (adalimumabe).
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Malignidades: seu médico deverá monitorá-lo quanto ao desenvolvimento de linfomas e
outras malignidades.
Em partes controladas de estudos clínicos com antagonistas de TNF, foi observado maior
número de casos de malignidades, incluindo linfoma, entre os pacientes que receberam
antagonistas de TNF do que entre os pacientes controle. O tamanho do grupo de controle e a duração limitada das partes controladas dos estudos não permitem chegar a conclusões
concretas. Além disso, há maior risco de linfoma em pacientes com artrite reumatoide
com doença inflamatória de longa duração, altamente ativa, o que complica a estimativa
do risco. Durante os estudos abertos de longa duração com HUMIRA® (adalimumabe), a
taxa total de malignidades foi similar ao que seria esperado para idade, sexo e raça na população geral. Com o conhecimento atual, um risco possível para o desenvolvimento
dos linfomas ou outras malignidades nos pacientes tratados com um antagonista de TNF
não pode ser excluído.
Malignidades, algumas fatais, foram relatadas entre crianças e adolescentes que foram
tratados com agentes bloqueadores de TNF. A maioria dos pacientes estava tomando
concomitantemente imunossupressores.
Casos muito raros de linfoma hepatoesplênico de células T, um raro e agressivo linfoma
que é frequentemente fatal, foram identificados em pacientes recebendo adalimumabe. A
maioria dos pacientes foi previamente tratada com infliximabee também recebeu terapia
concomitante com azatioprina ou 6-mercaptopurina para doença inflamatória intestinal. O risco potencial com a combinação de azatioprina ou 6-mercaptopurina e HUMIRA®
(adalimumabe) deve ser cuidadosamente considerado pelo médico. A associação causal
entre este tipo de linfoma e adalimumabe não está clara.
Nenhum estudo foi conduzido incluindo pacientes com histórico de malignidade ou
pacientes que continuaram o tratamento após o diagnóstico de malignidade durante o
tratamento com HUMIRA® (adalimumabe). Assim, deve-se ter cautela adicional ao se
considerar o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) nestes pacientes.
Todos os pacientes, em particular pacientes com histórico médico de extensa terapia
imunossupressora ou pacientes com psoríase com histórico de tratamento com PUVA,
devem ser examinados para a presença de câncer de pele não-melanoma antes e durante o
tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).
Casos de leucemia aguda e crônica foram relatados em associação com o uso de agentes
bloqueadores de TNF em artrite reumatoide e outras indicações. Pacientes com artrite
reumatoide podem estar expostos a um risco maior (até 2 vezes) do que a população geral para o desenvolvimento de leucemia, mesmo na ausência de terapia de bloqueador de
TNF.
Com os dados disponíveis no momento não é sabido se o tratamento com adalimumabe
influencia o risco de desenvolvimento de displasia ou câncer de cólon. Todos os pacientes que apresentam histórico prévio de displasia ou carcinoma de cólon devem ser
examinados para displasia em intervalos regulares antes da terapia e durante o curso da patologia. Esta avaliação deve incluir colonoscopia e biópsias.
Reações alérgicas: durante estudos clínicos, reações alérgicas graves associadas ao uso de HUMIRA® (adalimumabe) foram raramente observadas. Relatos de reações alérgicas
graves, incluindo reação anafilática, foram recebidos após o uso de HUMIRA®
(adalimumabe). Se você apresentar reações alérgicas, tais como dificuldade para respirar,
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respiração ofegante, vertigens, inchaço ou erupções na pele, interrompa a aplicação de
HUMIRA® (adalimumabe) e procure seu médico imediatamente.
A tampa da agulha da seringa contém borracha natural (látex). Portanto, pacientes
sensíveis ao látex podem ter reações alérgicas graves.
Alterações hematológicas: alterações hematológicas (alterações na constituição do
sangue) foram raramente observadas com o uso de agentes bloqueadores de TNF. No
entanto, caso você desenvolva sinais ou sintomas sugestivos de alterações hematológicas (por exemplo, febre persistente, manchas na pele, sangramento, palidez) durante o uso de HUMIRA® (adalimumabe) procure o seu médico imediatamente.
A descontinuação da terapia com HUMIRA® (adalimumabe) deve ser considerada em
pacientes com anormalidades hematológicas significativas confirmadas.
Administração concomitante de DMARDs ou antagonista de TNF: infecções graves
foram observadas em estudos clínicos com o uso simultâneo de anacinra e outro
antagonista de TNF, etanercepte, sem benefício clínico adicional comparado com
etanercepte isoladamente. Considerando-se a natureza dos eventos adversos observados na terapia combinada de etanercepte e anacinra, toxicidades similares podem também resultar da combinação de anacinra e outros antagonistas de TNF. Portanto, a combinação de
adalimumabe e anacinra não é recomendada. Informe o seu médico caso você esteja
fazendo uso de medicamentos à base de anacinra.
Informe seu médico se você está fazendo uso de outro DMARD (por exemplo, anacinra e
abatacepte) ou outrosantagonistas de TNF, pois a administração combinada de
adalimumabe com esses medicamentos não é recomendada por aumentar o risco de
infecções e outras interações farmacológicas potenciais.
Imunossupressão: em um estudo com pacientes com artrite reumatoide, tratados com
HUMIRA® (adalimumabe), não houve evidência de diminuição da hipersensibilidade do
tipo retardada, diminuição dos níveis de imunoglobulinas ou alterações na contagem de
células T, B e NK, monócitos/macrófagos e neutrófilos (células de defesa).
Vacinações: os pacientes em tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) podem receber
vacinações simultâneas, com exceção das vacinas vivas.
Se possível, recomenda-se que os pacientes com artrite idiopática juvenil poliarticular estejam com todas as vacinas em dia antes de iniciar o tratamento com HUMIRA®
(adalimumabe).
Não é recomendado que crianças que foram expostas à HUMIRA® (adalimumabe) no
útero da mãe, recebam vacinas vivas por até 05 meses após a última injeção de HUMIRA®
(adalimumabe) administrada na mãe, durante a gravidez.
Insuficiência cardíaca congestiva: HUMIRA® (adalimumabe) não foi formalmente
estudado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Caso você tenha
insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração de bombear o sangue em
quantidade suficiente para o corpo), seu médico deverá monitorá-lo cuidadosamente ao
iniciar o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).
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Doenças autoimunes: seu médico deverá monitorá-lo quanto ao aparecimento de doenças
autoimunes. O impacto de um tratamento prolongado com HUMIRA® (adalimumabe) no
desenvolvimento de doenças autoimunes é desconhecido.
Se um paciente desenvolver sintomas que sugiram síndrome Lúpus símile durante o
tratamento com HUMIRA® (adalimumabe), o tratamento deve ser descontinuado.
Cuidados e advertências para populações especiais:
Uso em idosos: a frequência de infecções graves entre pacientes com mais de 65 anos de
idade tratados com HUMIRA® (adalimumabe) foi maior do que para os pacientes com
menos de 65 anos de idade. Não foram observadas diferenças em termos de eficácia entre
essa população e a de indivíduos mais jovens. Não é necessário ajuste de dose para esta população. Devido a uma maior incidência de infecções na população idosa em geral,
deve-se ter cautela quando do tratamento de pacientes idosos.
Uso pediátrico: HUMIRA® (adalimumabe) não foi estudado em crianças com menos de 2
anos de idade. A segurança e eficácia do medicamento em pacientes pediátricos não foram estabelecidas para outras indicações além da artrite idiopática juvenil poliarticular.
Insuficiência renal e hepática: não há dados disponíveis sobre o metabolismo do
medicamento em pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Uso na gravidez: os efeitos de HUMIRA® (adalimumabe) em mulheres grávidas não são
conhecidos e seu uso não é recomendado durante a gravidez. No entanto, o adalimumabe
pode atravessar a placenta e entrar em contato com o recém-nascido em mulheres tratadas com o produto durante a gravidez. Este medicamento só deve ser usado durante a gravidez quando, na opinião do médico, os benefícios potenciais claramente justificarem os
possíveis riscos ao feto. Consequentemente, estas crianças podem estar sob risco de
infecção aumentado. A administração de vacinas vivas em recém-nascidos expostos ao
adalimumabe no útero não é recomendada por 5 meses após a última injeção da mãe
durante a gravidez.
Consulte seu médico sobre o uso de um método contraceptivo adequado enquanto estiver
usando HUMIRA® (adalimumabe). Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na
vigência do tratamento ou após o seu término.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Trabalho de parto: não existem efeitos conhecidos de HUMIRA® (adalimumabe) sobre
o trabalho de parto ou parto.
Uso na lactação: não se sabe se HUMIRA® (adalimumabe) é excretado no leite humano.
Informar ao médico se está amamentando.
Considerando que imunoglobulinas humanas são excretadas no leite humano, e devido ao
potencial de reações adversas graves do adalimumabe, o aleitamento não é recomendado
por pelo menos 05 meses após a última administração de HUMIRA® (adalimumabe). O
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médico deve decidir se deve descontinuar o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe) ou
interromper o aleitamento, levando em conta a importância do medicamento para a mãe.
Carcinogenicidade, mutagenicidade e alterações na fertilidade: não foram realizados
estudos experimentais de longo prazo para avaliar o potencial carcinogênico ou os efeitos do adalimumabe sobre a fertilidade.
Não foram observados efeitos clastogênicos ou mutagênicos do adalimumabe em testes
específicos.
Interações medicamentosas:
Algumas vacinas, como a vacina oral para poliomielite (com vírus vivos), não devem ser
tomadas durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe). Consulte seu médico antes
de tomar qualquer vacina.
metotrexato: HUMIRA® (adalimumabe) foi estudado em pacientes com artrite
reumatoide recebendo metotrexato concomitantemente. Os dados não sugerem a
necessidade de ajuste de doses de nenhum dos dois medicamentos.
Outras: não foram realizados estudos entre HUMIRA® (adalimumabe) e outras
substâncias. O uso combinado de HUMIRA® (adalimumabe) e outros DMARDs (por
exemplo, anacinra e abatacepte) não é recomendado. Vacinas vivas não devem ser
administradas conjuntamente a HUMIRA® (adalimumabe). Nos estudos clínicos, não
foram observadas interações quando HUMIRA® (adalimumabe) foi administrado em
combinação com DMARDs (sulfassalazina, hidroxicloroquina, leflunomida e ouro
parenteral), glicocorticoides, salicilatos, antiinflamatórios não esteroidais (ex. ácido acetilsalicílico, diclofenacos, ibuprofeno) ou analgésicos.
Interação com testes laboratoriais: não são conhecidas interferências de HUMIRA®
(adalimumabe) em testes laboratoriais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro
medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.
Como tomar Humira
Modo de uso:
A aplicação de HUMIRA® (adalimumabe) pode ser feita pelo próprio paciente se o
médico considerar apropriado e sob orientação médica.
HUMIRA® (adalimumabe) deve ser injetado sob a pele (injeção subcutânea). Você pode
aplicar HUMIRA® (adalimumabe) sozinho (autoaplicação) ou solicitar que outra pessoa
que recebeu treinamento adequado ou seu médico aplique HUMIRA® (adalimumabe) para
você. Você deverá utilizar HUMIRA® (adalimumabe) por todo o período indicado por seu
médico.
As seguintes instruções explicam como aplicar HUMIRA® (adalimumabe). Leia
atentamente as instruções e siga-as passo a passo. Você deverá ser instruído por seu
médico quanto à técnica correta de auto-aplicação. Não aplique o medicamento até que
você tenha segurança de que compreendeu corretamente as instruções. Os locais da
autoaplicação são as coxas ou abdômen. Os locais de injeção devem ser alternados a cada aplicação. As novas injeções nunca devem ser administradas em áreas onde a pele estiver sensível, ferida, avermelhada ou áspera.
Este medicamento não deve ser misturado a outros medicamentos na mesma seringa.
A solução injetável deve ser inspecionada visualmente para verificar a presença de
partículas ou alterações de coloração antes de ser administrada. Se partículas ou
descoloração forem observadas, o produto não deve ser utilizado. HUMIRA®
(adalimumabe) não contém conservantes e, portanto, o material não utilizado que
permanecer na seringa deve ser adequadamente descartado.
NOTA: a capa branca da agulha contém borracha (látex), a qual não deve ser manuseada
por pessoas sensíveis à substância.
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Instruções para preparo e administração de HUMIRA® (adalimumabe) seringa
pronta para uso:
1) Lave cuidadosamente suas mãos.
2) Coloque os seguintes itens sobre uma superfície limpa:
- uma seringa pronta para uso de HUMIRA®
(adalimumabe) 40 mg solução injetável
- lenço umedecido em álcool
3) Verifique o prazo de validade da seringa. Não use o
produto se este estiver vencido.
4) Escolha o local da injeção: coxa ou abdômen.
5) Cada nova injeção deve ser dada ao menos a 3 cm de
distância do local da última injeção.
6) Não aplique o medicamento em área onde a pele estiver
avermelhada, lesionada ou áspera. Isto pode indicar uma
infecção.
7) Com o lenço umedecido em álcool, limpe o local da
injeção fazendo movimentos circulares.
8) Após a limpeza, não toque na área até a injeção.
9) Remova a tampa da agulha da seringa, sendo cuidadoso
para não tocar na agulha ou deixar que ela toque em qualquer
superfície.
10) Com uma das mãos, levante gentilmente a área da pele
limpa e segure firmemente.
11) Com a outra mão, segure a seringa a um ângulo de 45°
em relação à pele.
12) Com um movimento curto e rápido, insira a agulha na
pele.
13) Solte a pele e injete a solução da seringa isto pode
levar de 2 a 5 segundos até o completo esvaziamento da
seringa.
14) Quando a seringa estiver vazia, remova a agulha da pele, sendo cuidadoso para
manter o mesmo ângulo com que a agulha foi inserida.
15) Usando uma gaze, pressione o local da injeção por 10 segundos. Um pequeno
sangramento pode ocorrer. Não esfregue o local da injeção. Use um curativo adesivo, se
você quiser.
16) Nunca reutilize a seringa. Nunca recoloque o protetor na agulha.
17) Após a injeção, descarte imediatamente a seringa conforme as instruções de seu
médico, enfermeiro ou farmacêutico.
Posologia:
HUMIRA® (adalimumabe) é um medicamento de uso crônico e a duração do tratamento
será de acordo com cada paciente. O seu médico indicará a duração do tratamento.
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O limite máximo diário de administração de HUMIRA® (adalimumabe) não foi
determinado em humanos.
Artrite Reumatoide
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes adultos é de 40 mg de
solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea, a cada 14 dias.
O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não
esteroidais, analgésicos ou outras drogas antirreumáticas modificadoras do curso da
doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com HUMIRA®
(adalimumabe).
Alguns pacientes, não tratados concomitantemente com metotrexato podem obter
benefício adicional com o aumento da frequência da administração de HUMIRA®
(adalimumabe) para 40 mg uma vez por semana.
Os dados clínicos disponíveis para artrite reumatoide sugerem que a resposta clínica
normalmente é alcançada dentro de 12 semanas de tratamento. A continuação da terapia
deve ser cuidadosamente reconsiderada se um paciente não responder ao tratamento
dentro deste período.
Artrite Psoriásica
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes adultos é de 40 mg de
solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea, a cada 14 dias.
O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não
esteroidais, analgésicos ou outras drogas antirreumáticas modificadoras do curso da
doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com HUMIRA®
(adalimumabe).
Espondilite Anquilosante
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes adultos é de 40 mg de
solução injetável, administrados em dose única por via subcutânea, a cada 14 dias.
O tratamento com metotrexato, glicocorticoides, salicilatos, anti-inflamatórios não
esteroidais, analgésicos ou outros fármacos antirreumáticos modificadores do curso da
doença (DMARDs) pode ser mantido durante o tratamento com HUMIRA®
(adalimumabe).
Doença de Crohn
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes adultos com doença de
Crohn é:
Início do tratamento Semana 0: 160 mg por via subcutânea (a dose pode ser
administrada em quatro injeções em um dia ou duas injeções por dia por dois dias
consecutivos);
Semana 2: 80 mg por via subcutânea (a dose deve ser administrada em duas injeções no
mesmo dia);
Manutenção do tratamento: a partir da Semana 4, 40 mg de solução injetável a cada 14
dias por via subcutânea.
O tratamento com corticosteroides, aminosalicilatos e/ou agentes imunomoduladores (6mercaptopurina e azatioprina) pode ser mantido durante o tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).
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Alguns pacientes podem necessitar de um aumento na frequência da dose de manutenção
de HUMIRA® (adalimumabe) para 40 mg de solução injetável por semana.
Os pacientes que não responderem ao tratamento até a Semana 4 podem continuar com a
manutenção do tratamento até a Semana 12. Se não houver resposta neste período, a
continuação da terapia deve ser cuidadosamente reconsiderada.
Durante a manutenção do tratamento, corticosteroides podem ser reduzidos em
conformidade às diretrizes de prática clínica.
Psoríase
A posologia recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes adultos é de uma
dose inicial de 80 mg por via subcutânea (a dose deve ser administrada em duas injeções no mesmo dia); seguida de doses de 40 mg de solução injetável por via subcutânea
administradas em semanas alternadas começando na semana seguinte à dose inicial.
Caso o paciente não apresente resposta dentro de 16 semanas de tratamento, a terapia deve ser reavaliada.
Artrite idiopática juvenil poliarticular
A dose recomendada de HUMIRA® (adalimumabe) para pacientes com artrite idiopática
juvenil poliarticular com idade superior a 13 anos é de 40 mg solução injetável,
administrados em dose única por via subcutânea, a cada 14 dias.
Os dados disponíveis sugerem que a resposta clínica é geralmente alcançada com 12
semanas de tratamento. A continuação do tratamento deve ser cuidadosamente
reconsiderada em pacientes que não responderam dentro deste período de tempo.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar a injeção, aplique a próxima dose assim que se lembrar. A dose seguinte à dose esquecida deve ser aplicada seguindo o esquema original de administração (como se você não tivesse esquecido de uma dose).
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou
cirurgião-dentista.
Possíveis reações adversas Humira
1) Reações adversas durante os estudos clínicos
Estudos clínicos em pacientes demonstraram as seguintes reações adversas por órgão de
sistema e por frequência, relacionadas ao tratamento com HUMIRA® (adalimumabe).
- Infestações e Infecções*
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Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): infecções no trato respiratório (incluindo infecção do trato respiratório inferior e superior, pneumonia, sinusite, faringite, nasofaringite e pneumonia por herpes viral).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): infecções sistêmicas (incluindo sepsis, candidíase e influenza), infecções intestinais [incluindo gastroenterite viral (inflamação do estômago e intestinos causada por uma infecção viral)], infecções de pele e tecidos moles [incluindo paroníquia (infecção da pele que rodeia a unha), celulite, impetigo (infecção cutânea superficial), fasciíte
necrosante (infecção bacteriana destrutiva e rapidamente progressiva do tecido subcutâneo e fáscia superficial) e herpes zoster)], infecções de ouvido, infecções orais (incluindo herpes simples, herpes oral e infecção dentária), infecções do trato reprodutivo (incluindo infecção vulvo vaginal micótica), infecção do trato urinário [incluindo pielonefrite
(infecção que atinge os rins)], infecções fúngicas e infecções articulares.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): infecções oportunistas e tuberculose [incluindo coccidioidomicose e
histoplasmose (doenças pulmonares causadas por um tipo de fungo) e infecção por
complexo micobactéria avium]; infecções neurológicas (incluindo meningite viral),
infecções dos olhos e infecções bacterianas.
- Neoplasias benignas, malignas e inespecíficas (incluindo cistos e pólipos)*
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): neoplasia benigna (crescimento anormal e benigno de células), câncer de
pele não melanoma (incluindo carcinoma de pele basocelular e carcinoma de pele de
células escamosas).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): linfoma** (tipo de câncer que atinge o sistema linfático), neoplasia de
órgãos sólidos (incluindo câncer de mamas, pulmonar e tireoide), melanoma** (tipo de
câncer de pele).
- Alterações no sistema sanguíneo e linfático*
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): leucopenia (redução no número de leucócitos no sangue) [incluindo
neutropenia (redução dos neutrófilos no sangue) e agranulocitose (diminuição ou ausência de granulócitos)], anemia.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue), leucocitose
(aumento no número de glóbulos brancos células de defesa do corpo).
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Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): púrpura trombocitopênica idiopática (diminuição do número das
plaquetas no sangue).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): pancitopenia (diminuição global de elementos celulares do sangue).
- Alterações no sistema imune*
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): hipersensibilidade e alergia (incluindo alergia sazonal).
- Alterações no metabolismo e nutrição
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): aumento de lipídeos.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue), aumento do
ácido úrico, quantidade anormal de sódio no sangue, hipocalcemia (baixa concentração de cálcio no sangue), hiperglicemia (aumento de glicose no sangue), hipofosfatemia (baixa
quantidade de fósforo no sangue), aumento de potássio no sangue, desidratação.
- Alterações psiquiátricas
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): alterações de humor (incluindo depressão), ansiedade, insônia.
- Alterações no sistema nervoso*
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): dor de cabeça.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): parestesia (sensações cutâneas, sensações de frio, calor, formigamento
etc), incluindo hipoestesia (diminuição da sensibilidade), enxaqueca, compressão de raiz nervosa (inflamação do nervo ciático).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): tremor, neuropatia (doença do sistema nervoso).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): esclerose múltipla (doença neurológica crônica).
- Alterações visuais
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Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): distúrbio visual, conjuntivite (inflamação da conjuntiva ocular), blefarite (inflamação das pálpebras), inchaço dos olhos.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): diplopia (visão dupla).
- Alterações no ouvido e labirinto
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): vertigem.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): surdez, tinido.
- Alterações cardíacas*
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): taquicardia (aumento da frequência cardíaca).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): arritmia (ritmo anormal dos batimentos cardíacos), insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração de bombear o sangue para o corpo em quantidade
suficiente).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): parada cardíaca.
- Alterações vasculares:
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): hematoma, hipertensão (aumento da pressão arterial sanguínea), rubor
(vermelhidão).
Reação incomum (ocorre entre 0, 1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): oclusão arterial vascular (obstrução de uma artéria), tromboflebite
(coágulo e inflamação de uma veia), aneurisma aórtico (dilatação anormal da artéria
aorta).
- Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino*
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): tosse, asma, dispneia (falta de ar).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumopatia intersticial,
pneumonite (inflamação do tecido pulmonar).
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- Alterações gastrintestinais
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): náusea, vômito, dor abdominal.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): hemorragia gastrintestinal (sangramento no estômago ou intestino),
dispepsia (dor ou o desconforto localizado na região abdominal), doença do refluxo
gastroesofágico, síndrome Sicca (doença autoimune que prejudica o funcionamento das
glândulas provocando secura).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): pancreatite (inflamação do pâncreas), disfagia (dificuldade para engolir
alimentos), edema (inchaço) facial.
- Alterações hepatobiliares*
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): elevação de enzimas hepáticas.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): colecistite (inflamação da vesícula biliar) e colelitíase (presença de
cálculo(s) no interior da vesícula biliar), aumento da bilirrubina, esteatose hepática (fígado gorduroso).
- Alterações na pele e tecido subcutâneo
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): rash (incluindo rash esfoliativo).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): prurido (coceira), urticária (alergia de pele), contusões (incluindo
púrpura), dermatite (incluindo eczema), onicoclase (unhas quebradiças), hiperidrose
(transpiração abundante).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): suores noturnos, manchas.
- Alterações musculoesqueléticas e no tecido conjuntivo
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): dor musculoesquelética.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): espasmos musculares (incluindo aumento da creatina fosfoquinase
sanguínea).
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Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): rabdomiólise (síndrome resultando de danos na musculatura), lúpus
eritematoso sistêmico (doença autoimune inflamatória crônica que pode afetar vários
sistemas do organismo incluindo a pele, articulações e órgãos internos).
- Alterações urinárias e renais
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): hematúria (perda de sangue pela urina), insuficiência renal.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): noctúria (eliminação de volume anormal de urina durante a noite).
- Alterações no sistema reprodutor e mamas
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): disfunção erétil.
- Alterações gerais e no local da aplicação*
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): reação no local da injeção (incluindo coloração avermelhada no local da
injeção).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): dor torácica, edema (inchaço).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): inflamação.
- Investigações
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): alterações da coagulação e distúrbios hemorrágicos (incluindo aumento
no tempo de tromboplastina parcial ativada), teste para autoanticorpos positivo (incluindo anticorpo DNA de cadeia dupla), aumento de desidrogenase lática no sangue.
- Ferimentos, envenenamento e complicações durante procedimento
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento): cicatrização prejudicada.
* Informações adicionais podem ser encontradas em outras seções desta bula
** Inclui estudos abertos de extensão.
Pacientes Pediátricos: no geral, as reações adversas em pacientes pediátricos foram
similares em frequência e tipo aos observados em pacientes adultos.
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Reação no local de injeção
Em estudos controlados, realizados em adultos e crianças, 13,6% dos pacientes tratados
com HUMIRA® (adalimumabe) desenvolveram reações no local da injeção [eritema e/ou
prurido (coceira), hemorragia, dor ou edema], comparados com 7,6% dos pacientes que
não receberam o medicamento. A maioria das reações locais foi descrita como leve e não
levou à descontinuação do tratamento.
Infecções
Em estudos controlados principais, realizados em adultos e crianças, as infecções
consistiram principalmente de nasofaringites, infecções de vias aéreas respiratórias
superiores e sinusites. A maioria dos pacientes continuou o tratamento com HUMIRA®
(adalimumabe) depois do controle da infecção.
Em estudos controlados e abertos, realizados em adultos e crianças, com HUMIRA®
(adalimumabe), infecções graves (incluindo raros casos fatais) foram reportadas, incluindo casos de tuberculose (inclusive miliar e extrapulmonar) e infecções oportunistas invasivas (por exemplo, histoplasmose disseminada, pneumonia por Pneumocystis carinii,
aspergilose e listeriose).
Autoanticorpos
Amostras sanguíneas de pacientes foram testadas para autoanticorpos em diversos
momentos durante os estudos clínicos para artrite reumatoide. Nestes estudos bem
controlados e adequados, 11,9% dos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) e
8,1% de pacientes tratados com placebo e controle ativo que anteriormente tiveram
resultado negativo para autoanticorpos reportaram resultados positivos na 24a semana.
Dois dos 3989 pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) em todos os estudos
clínicos para artrite reumatoide, artrite psoriásica e espondilite anquilosante,
desenvolveram sinais clínicos sugestivos de novo aparecimento de síndrome lúpus-símile. Tais pacientes melhoraram após a descontinuação da terapia. Nenhum paciente
desenvolveu sintomas do sistema nervoso central ou nefrite associada a lúpus. O impacto da terapia prolongada com HUMIRA® (adalimumabe) no desenvolvimento de doenças
autoimunes é desconhecido.
Psoríase: novo aparecimento e agravamento
Casos de novo aparecimento de psoríase, incluindo psoríase pustular e psoríase
palmoplantar, e casos de piora de psoríase pré-existente foram relatados com o uso de
bloqueadores de TNF, incluindo HUMIRA® (adalimumabe). Muitos desses pacientes
estavam usando concomitantemente imunossupressores (isto é, metotrexato,
corticosteroides).
Alguns desses casos necessitaram hospitalização. A maioria dos pacientes teve uma
melhora da psoríase após a descontinuação do bloqueador de TNF. Alguns pacientes
passaram por recorrência da psoríase quando iniciados em um diferente bloqueador de
TNF. A descontinuação de HUMIRA® (adalimumabe) deve ser considerada em casos
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graves e naquelas em que não há melhora ou até piora em contrapartida ao tratamento
tópico.
Elevação das enzimas do fígado
Em estudos controlados com HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes com artrite
reumatoide e artrite psoriásica, as elevações da enzima aminotransferase (ALT) foram
mais comuns nos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe). Uma vez que muitos
pacientes nestes estudos também estavam utilizando medicamentos que causam elevações
de enzimas hepáticas (por exemplo, AINEs, metotrexato) a relação entre HUMIRA®
(adalimumabe) e a elevação das enzimas hepáticas não é clara.
Em estudos controlados com HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes com Doença de
Crohn, as elevações da ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com
HUMIRA® (adalimumabe) e os pacientes tratados com a terapia controle.
Em estudos controlados com HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes com psoríase em
placas as elevações da ALT ocorreram em igual proporção para os pacientes tratados com
HUMIRA® (adalimumabe) e os pacientes tratados com a terapia controle.
Em estudos controlados com HUMIRA® (adalimumabe) em pacientes com espondilite
anquilosante as elevações da ALT foram mais comuns nos pacientes tratados com
HUMIRA® (adalimumabe) quando comparados com os pacientes tratados com a terapia
controle.
Em estudo controlado em pacientes com Artrite Idiopática Juvenil, as elevações da ALT
foram mais comuns nos pacientes tratados com HUMIRA® (adalimumabe) quando
comparados com os pacientes tratados com o controle.
Nos estudos clínicos, para todas as indicações, as elevações da ALT foram assintomáticas para os pacientes e na maioria dos casos, estas elevações foram transitórias e resolvidas com a continuação do tratamento. No entanto, houve relatos muito raros na póscomercialização de reações hepáticas graves, incluindo insuficiência hepática (diminuição do funcionamento do fígado), em pacientes que receberam bloqueadores de TNF,
incluindo adalimumabe. A relação causal com o tratamento de adalimumabe permanece
incerta.
Tratamento concomitante com azatioprina/6-mercaptopurina
Nos estudos em adultos com Doença de Crohn, foi observada uma incidência maior de
eventos adversos relacionados às infecções graves e malignas na combinação de
HUMIRA® (adalimumabe) e azatioprina/6-mercaptopurina quando comparadas com
HUMIRA® (adalimumabe) isoladamente.
2) Reações adversas adicionais na vigilância pós-comercialização ou estudos clínicos
de Fase IV
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Foram descritos eventos adversos durante o período de comercialização de HUMIRA®
(adalimumabe). Esses eventos são relatados voluntariamente por populações de tamanho
incerto, portanto, não é possível estimar com confiança a sua frequência ou estabelecer uma relação causal à exposição de HUMIRA® (adalimumabe).
Infecções e infestações: diverticulite (inflamação dos divertículos presentes no intestino grosso).
Neoplasias benignas, malignas e inespecíficas (incluindo cistos e pólipos)*: linfoma
hepatoesplênico de células T (tipo de linfoma das células-T periféricas, que envolve o
fígado e o baço), leucemia (tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos), carcinoma de células de Merkel (carcinoma neuroendócrino cutâneo).
Alterações do sistema imune*: anafilaxia (reação alérgica sistêmica grave), sarcoidose. Alterações do sistema nervoso*: doenças desmielinizantes (ex: neurite ótica, Síndrome
de Guillain-Barré), acidente vascular cerebral.
Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais: embolismo pulmonar (obstrução
súbita de uma artéria pulmonar), derrame pleural (acumulação de liquido em excesso entre as pleuras), fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por um tecido de
cicatrização).
Alterações gastrintestinais*: perfuração intestinal.
Alterações hepatobiliares*: reativação da hepatite B, insuficiência hepática (diminuição do funcionamento do fígado), hepatite.
Alterações da pele e do tecido subcutâneo: vasculite cutânea, síndrome de StevensJohnson, angioedema (inchaço subcutâneo), novo aparecimento ou piora da psoríase (incluindo psoríase pustular palmoplantar), eritema multiforme (reação imunológica das
mucosas e da pele), alopecia (perda de pelos ou cabelo).
Alterações musculoesqueléticas ou do tecido conectivo: síndrome lúpus símile
(desordem caracterizada pelo aparecimento de erupções cutâneas, dores articulares
semelhantes ao lúpus).
Alterações cardíacas: infarto do miocárdio.
Alterações gerais e condições do local da administração: febre.
* Informações adicionais podem ser encontradas em outras seções desta bula
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no
país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo
que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis
ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A dose máxima tolerada de HUMIRA® (adalimumabe) não foi determinada em humanos.
Nos estudos clínicos não foi observada toxicidade limitada por doses.
Em caso de superdosagem, recomenda-se que o paciente seja monitorado quanto à
presença de sinais ou sintomas de reações adversas, e que o tratamento sintomático e de suporte apropriado seja instituído imediatamente.
Se você injetar HUMIRA® (adalimumabe) acidentalmente mais frequentemente do que o
recomendado, procure seu médico, levando a embalagem do produto, mesmo que esteja
vazia.
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Fax: 55 11 5536 7126
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente
socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para
0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
III)
DIZERES LEGAIS
MS: 1.0553.0294
Farm. Resp.: Ana Paula Antunes Azevedo
CRF-RJ nº 6572
Fabricado por:
Vetter Pharma-Fertigung GmbH & Co. KG
Ravensburg, Alemanha
Importado por:
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rio de Janeiro - RJ
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Registrado por:
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rua Michigan, 735
São Paulo - SP
CNPJ 56.998.701/0001-16
Conservação Humira
MEDICAMENTO?
HUMIRA® (adalimumabe) deve ser mantido em sua embalagem original e armazenado
entre 2 e 8°C (na geladeira). Não congelar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Após aberto, este medicamento deve ser utilizado imediatamente. A parte da solução
não utilizada e todo o material utilizado para a injeção devem ser adequadamente
descartados.
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CEP: 04566-905
Tel: 55 11 5536 7000
Fax: 55 11 5536 7126
Características físicas e organolépticas:
HUMIRA® (adalimumabe) é fornecido sob a forma de solução estéril, livre de
conservantes, para administração subcutânea. A solução de HUMIRA® (adalimumabe) é
límpida e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.